Cinco e alguma coisa da manhã, acordamos com os gatos se pegando no quintal. Enquanto eu faço xixi o marido levanta e vai ver o que está acontecendo. Na volta ele para na cozinha pra fazer o café. Do banheiro, ouço o som chiado, rouco e baixo vindo da babá eletrônica e lá vou eu pro quarto do bebê. Entro e ele, que está em pé no berço, se deita quietinho pra esperar quando falo que vou fazer a mamadeira.
Enquanto ele mama eu troco a fralda e permaneço em silêncio. A mamadeira acaba e ele geme um "ã" esticando a mão pra me entregar o "tetê" vazio e pegar a chupeta. Eu ajeito a coberta, ele chuta reclamando, passo a mão em sua cabeça e saio. Todo dia é mais ou menos isso e ele volta a dormir até umas 7 ou oito da manhã.
Hoje ele chorou de novo e eu o levei pra dormir comigo. Cochilamos mais um pouco e quando olho, ele está em pé, choramingando meio perdido, no pé da cama. Ainda deitada chamei, e ele dando a volta na cama veio até mim, sentou ao meu lado e vomitou; quente e azedo.
Pra minha sorte o marido abre a porta do quarto pra avisar do café e já leva o bebê pro banho enquanto eu tiro as cobertas, salvo os travesseiros e limpo o colchão. Depois entro no banho também porque eles ainda estão lá. Saímos todos e deitamos o bebê na cama ainda revirada para vestí-lo. Imediatamente papai deita do lado pra fazer careta e beijá-lo, mamãe deita em seguida pra fazer o mesmo, e claro, a foto.
Dia das mães, todo dia é!