Meio

Depois do show deveríamos ir ao RJ buscar o carro, ficar uns dias e passar por Sampa pra poder cair na estrada. Bom, como já disse no outro post as coisas não saíram muito como planejado, descobrimos já em São Paulo um problema com o carro e tivemos que voltar ao RJ para devolvê-lo. Depois de desfeito o negócio voltamos pra sampa, arrumamos as malas e resolvemos ir pra Rondônia de ônibus. O preço das passagens aéreas "em cima da hora"são um abuso!
Ca[imos na estrada de qualquer forma e viajamos 40 horas (+/-), não é tão doloroso quanto parece. Às vezes enche o saco é verdade, mas até que passa bem rápido, o importante é não ter pressa, a ansiedade torna a viagem bem mais longa.
Passamos pela Chapada dos Guimarães e acho que ela realmente não queria me receber esse ano porque das outras vezes que passei por lá o sol raiava e mesmo do busão pude tirar fotos, dessa vez nem isso. Uma chuva, névoa, fumaça impressionantes cobriam o local.
Até chegarmos em RO e a chuva continuar durante todo o período em que estivemos lá. Mesmo assim, conseguimos aproveitar bastante e ir até Espigão D'oeste visitar a galera de lá que não víamos a bastante tempo.
Em Vilhena arrumamos um carro  e acabamos fechando negócio. Meu sogro tem um mecânico de confiança e conhecia o proprietário do veículo o que facilita bastante a nossa vida depois de tudo que passamos.
Fechamos negócio e caímos na estrada. Chegamos em Porto Velho - 700 km depois - e encontramos nossos tios, jantamos uma massa maravilhosa e descansamos. Às 5 da manhã do dia seguinte caímos na estrada de novo. O Acre nos espera.

Começo

O começo das férias estava programado pra 27/11.
Neste dia inesquecível choveu, choveu e choveu pacas! Eu e o Bruno discutimos por causa do táxi, da capa de chuva e outros motivos que não lembro mais, mas no fim nos entendemos antes de chegar. Já estava lotado, 65 mil pessoas pra ser mais exata.
Ficamos na pista mas não na muvuca lá da frente, não dá, é muito rock n' roll demais pra mim ficar no gargarejo num show desses. Ví várias pessoas aparecendo subitamente lá do meio sem cor, sem ar, sem rumo.
Foi um show muito muito muito bom e graças a um querido colega que conhecemos lá - Tiago - tenho essa foto. Eu ainda não tinha seguro da câmera e não a levei pro show, quem tem uma não tem nenhuma sabe como é??

Obrigada Tiago - bjka!

Férias! Que férias?

Estou viajando a, sei lá, quase um mês e quando achei que ia cair na estrada pra começar a curtir as férias e ao mesmo tempo voltar pra casa, babou tudo. O carro que compramos tinha um problema seríssimo e tivemos que devolver. Agora estou sem carro, sem grana, "presa" no RJ esperando a resolução do negócio todo.
Eu sei que vão falar: que chato... presa no RJ!!! Mas eu fui assaltada, estava em SP com tudo organizado e hoje já era pra estar em Goiás pra conseguir, daqui a uns dias, fazer uma parada na espetacular Chapada dos Guimarães. Acho que mais uma vez, só a verei pela janela do carro.
Dias atrás conversando com uma amiga perguntei quando ela me visitaria no Acre e ela falou que seria difícil afinal, são muitas e muitas horas de vôo, mas ela já foi à Disney e isso não foi um impecilho. Pergunto: porque o brasileiro não dá valor ao que tem?
Eu sei que fazer turismo no Brasil é caro pacas mas, se nós brasileiros não mudarmos isso quem mudará?
Os americanos visitam seu país, os peruanos são incentivados a isso com descontos nos passeios turísticos e nós o que fazemos? Visitamos EUA, vizinhos latinos, europa e vivemos invadindo a Ásia, mas o Brasil que é bom, nada!
Adoraria conhecer o Brasil todo e ter incentivo pra isso. Gostaria de fazer um bom trecho disso de carro, e farei, mas sei que as estradas são péssimas. Mesmo assim estou aqui, tentando arrumar outro carro pra viajar 5 mil Km nessas estradas. Adoraria que existissem ferrovias pra isso, mas prefiro enfrentar buracos, pedágios, e tudo o mais que a estrada tem do que ficar em casa vendo as desgraças do Brasil pela Tv, porque o que é bom quase ninguém mostra.
Somos mais que bunda e carnaval, só precisamos pagar pra ver.