Como meu parto estava previsto para a segunda quinzena de
setembro eu estava tranquila. O Bruno em compensação parecia que ia parir no
meu lugar, tamanha ansiedade que ele começou a sentir.
O parto o assustava muito e quando eu falava que o queria do
meu lado então, a coisa piorava. Mesmo com meu médico explicando tudo e elogiando a maternidade, a ansiedade insistia em se fazer presente. Pra diminuir esses sintomas resolvemos ir até
lá pra ver como é a maternidade e o que deveríamos fazer quando
fosse chegada a hora, inclusive a rota que seguiríamos de casa até o hospital.
Fomos bem atendidos e pelo que deu pra perceber esse tour pela maternidade parece acontecer com frequência. Nos informamos sobre os procedimentos que deveríamos tomar quando eu voltasse pronta pra hora H, os documentos que deveríamos trazer, pra qual sala ir, etc, etc. Pelo menos agora ele sabia pra onde ir na hora em que eu estivesse com a cabeça do bebê apontando entre as pernas, gritando como louca... (acho que esse era o cenário que ele imaginava tamanha sua preocupação).
Você pode ver um vídeo de quando a maternidade foi reinaugurada clicando AQUI.
Apesar de toda a informação que recebemos não pudemos entrar nas dependências da maternidade e portanto não vimos a enfermaria e muito menos a sala de parto. Talvez devido ao horário não nos foi permitido mas mesmo assim, ter ido até lá e conversado acalmou os ânimos e abrandou a ansiedade.
A maternidade em questão é a Bárbara Heliodora, a maternidade pública de Rio Branco, muito elogiada porém, elogiada por quem nunca a utilizou... a esmagadora maioria das mulheres com quem conversei teve seus filhos num hospital particular da cidade e eu me perguntava o porquê. Porque todo mundo elogia mas ninguém pariu lá?
A resposta vem com uma palavra: cesárea.
Durante todo o período da gravidez tentei me informar o máximo que pude e tantas histórias me fizeram ter
certeza de que o parto normal seria a melhor escolha.
Combinei com o Bruno que só recorreria à cesárea se fosse necessário, mesmo que eu pedisse, implorasse, ele deveria me manter focada em parir o nosso filho do modo mais natural possível afinal, porque eu optaria por uma cirurgia com recuperação demorada se eu poderia sentir meu filho nascer? Porque eu pagaria quase 6 mil reais por um parto se eu poderia reverter esse dinheiro pra pagar mais um pedacinho do nosso chão?
Tudo bem que a recuperação de uma cesárea pode não ser tão ruim assim e que o parto normal pode ter complicações... mesmo assim eu estava disposta a ir até o fim.
Queria sentir meu filho nascer, passar por essa experiência tão mágica e dolorosa como dizem e saber enfim, o que era "ter" um filho.
Como parei de fotografar com oito meses agora eu só pensava no parto e isso aumentava ainda mais a ansiedade. Nesse período eu já havia lavado e passado o enxoval todo, arrumado e desarrumado a cômoda dele, mudado as coisas de lugar e fazia listas: do que faltava no enxoval, no quarto dele, do que consertar na casa, do que levar pra maternidade. E embora tenha ficado descompensada fazendo listas isso me ajudou muito porque eu me sentia organizada e com isso conseguia manter a calma.
Agora tudo o que eu queria era conhecer o Dante mas pra isso eu precisava esperar e eu detesto esperar...
O jeito era ir tentando controlar a ansiedade sem descontar na comida e pra isso resolvi fazer os bicos de crochê nas fraldas e os tsurus pra cortina do quarto dele.
Aliás a montagem do quarto dele daria uma novela... desde o conserto do telhado até a poltrona de amamentação, tudo, exceto os presentes fofos, deu um probleminha qualquer. Uns maiores outros nem tanto... mas a verdade é que só conseguimos finalizar o quarto quando o Dante já tinha um mês! Mesmo assim, adoro tudo no quarto... desde o abajur escolhido pelo pai, passando pela mesinha e baú reciclados, os livros da vovó... tudo! Ficou lindo!!!
Combinei com o Bruno que só recorreria à cesárea se fosse necessário, mesmo que eu pedisse, implorasse, ele deveria me manter focada em parir o nosso filho do modo mais natural possível afinal, porque eu optaria por uma cirurgia com recuperação demorada se eu poderia sentir meu filho nascer? Porque eu pagaria quase 6 mil reais por um parto se eu poderia reverter esse dinheiro pra pagar mais um pedacinho do nosso chão?
Tudo bem que a recuperação de uma cesárea pode não ser tão ruim assim e que o parto normal pode ter complicações... mesmo assim eu estava disposta a ir até o fim.
Queria sentir meu filho nascer, passar por essa experiência tão mágica e dolorosa como dizem e saber enfim, o que era "ter" um filho.
Como parei de fotografar com oito meses agora eu só pensava no parto e isso aumentava ainda mais a ansiedade. Nesse período eu já havia lavado e passado o enxoval todo, arrumado e desarrumado a cômoda dele, mudado as coisas de lugar e fazia listas: do que faltava no enxoval, no quarto dele, do que consertar na casa, do que levar pra maternidade. E embora tenha ficado descompensada fazendo listas isso me ajudou muito porque eu me sentia organizada e com isso conseguia manter a calma.
Agora tudo o que eu queria era conhecer o Dante mas pra isso eu precisava esperar e eu detesto esperar...
O jeito era ir tentando controlar a ansiedade sem descontar na comida e pra isso resolvi fazer os bicos de crochê nas fraldas e os tsurus pra cortina do quarto dele.
Aliás a montagem do quarto dele daria uma novela... desde o conserto do telhado até a poltrona de amamentação, tudo, exceto os presentes fofos, deu um probleminha qualquer. Uns maiores outros nem tanto... mas a verdade é que só conseguimos finalizar o quarto quando o Dante já tinha um mês! Mesmo assim, adoro tudo no quarto... desde o abajur escolhido pelo pai, passando pela mesinha e baú reciclados, os livros da vovó... tudo! Ficou lindo!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário